Entrou melhor a
equipa visitante, mais dominadora, mais pressionante, tendo logo aos
cinco minutos um golo anulado que poderia mudar a história do jogo,
num erro de um jogador do Cortiço, encostando a cabeça à bola
quando ela já se encaminhava para dentro da baliza, estando ele em
fora de jogo. À passagem dos quinze minutos, a equipa da casa
adiantou-se no marcador, depois de um lançamento de linha lateral, a
defensiva do Cortiço a não atacar a bola e aparece um jogador do
Arcoense para fazer o primeiro. Reagiram e bem os forasteiros que
tiveram um excelente período, com algumas boas jogadas e com, pelo
menos, três situações de muito perigo para a equipa visitada,
tendo sido a mais flagrante desperdiçada por Flores que, isolado,
rematou ao lado. Quando se adivinhava o golo do Cortiço, aparece o
segundo para o Arcoense, livre à entrada da área, o jogador remata
no chão e, com toda a sorte, a bola a sobrar para o avançado da
equipa da casa fazer o segundo. Na segunda parte, o Cortiço foi
pressionante, mas as oportunidades flagrantes quase não existiram e
apenas em lances de bola parada criavam algum perigo. Perto do minuto
setenta, surge o golo do Cortiço apontado por Catarro, através de
uma grande penalidade. Até final, os visitantes jogaram mais com o
coração do que com a cabeça, beneficiando a equipa que defendia.
De salientar que o Arcoense jogou com o relógio, beneficiando da
passividade do árbitro que, para culminar uma má arbitragem, deu
apenas quatro minutos de desconto, que não os chegou a completar. No
entanto, o Cortiço só se pode queixar de si próprio, no tocante ao
resultado, porque o acumular de erros geralmente pagam-se caro.
O Cortiço alinhou com:
Lobo
Ricardo
Pedro Catarro
Stalone
Nuno Oliveira
Luís (c)
João Arraiolos
Rodrigo
Flores
António
Paulo Batista
Jogaram ainda: Moreira, Diogo e Duda.
Golo: Pedro Catarro (pen.).
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