Entrou melhor a equipa da casa, mais agressiva, ganhando constantemente as
bolas divididas e a superiorizar-se aos visitantes. No entanto, e no primeiro
lance de perigo do encontro, o Cortiço adianta-se no marcador; depois de um
livre aparece bem Flores a finalizar para golo. Os da casa não se abalaram e
continuaram a exercer o seu domínio no jogo, tendo o Cortiço poucas vezes a
bola, parecendo que os da casa jogavam com mais homens. Ainda antes do primeiro
golo, a equipa dos Canaviais esteve perto do golo com Nuno Oliveira a tirar
sobre a linha. Aos vinte minutos, os da casa chegaram à igualdade através de
uma grande penalidade. Cinco minutos depois, davam a cambalhota no marcador que
até então até se justificava, tendo, nesse período, a equipa do Cortiço muitas
dificuldades para segurar os homens da casa. À passagem da meia hora, a equipa
dos Canaviais vê-se reduzida a dez homens por expulsão do jogador que havia
feito o segundo golo e nos festejos despido a camisola, tendo minutos depois
feito falta para correspondente segundo amarelo. Mas até final da primeira
parte praticamente não se notou a diferença de uma unidade, visto a equipa da
casa continuar a dominar sem, no entanto, criar perigo. Depois do intervalo
tudo se modificou, pois a equipa amorfa do Cortiço que se havia apresentado no
primeiro tempo, transformou-se por completo, entrando extremamente pressionante,
beneficiando de inúmeros pontapés de cantos e com a bola a rondar
constantemente a baliza da equipa da casa, e foi sem surpresa que aos quinze
minutos Batista de cabeça, depois de mais um canto, fazia o empate. O Cortiço
não tirou o pé do acelerador e dez minutos depois fez a reviravolta final, com
mais um golo de Batista de cabeça a corresponder a um bom cruzamento de Flores
pelo lado esquerdo. A partir daí, o Cortiço remeteu-se mais na sua defensiva e
foi a equipa da casa que, praticamente no segundo tempo não tinha existido
ofensivamente, apareceu e até final criou três ou quatro situações para
empatar. No entanto, o Cortiço respondia em contra-ataque também tendo um ou
outro lance mais perigoso. Até final, o resultado não mais se alterou, numa boa
partida de futebol, mas com uma arbitragem com grande dualidade de critérios,
em prejuízo para o Cortiço, apesar de nos dois lances polémicos da partida ter
ajuizado bem. Vitória difícil dos forasteiros, contra a equipa que até ao
momento mostrou melhor futebol nos jogos contra o Cortiço e que tem
efetivamente um boa equipa e que se fosse onze para onze provavelmente tudo
seria diferente.
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