Jogo que
começou da melhor maneira para a equipa forasteira, que logo aos cinco minutos se
adiantou no marcador, num cabeceamento de fora da área, onde a defensiva do
Cortiço não ficou isenta de culpas. Respondeu prontamente a equipa da casa que
chega ao golo, que viria a ser anulado, numa decisão infeliz do árbitro
auxiliar que prejudicou a equipa da casa. Depois, seguiram-se momentos de muita
desorientação, com uma arbitragem, no primeiro tempo, invulgar porque raramente
marcava uma falta a favor dos da casa e à mínima coisa marcava falta para os
homens dos Canaviais. Nesse período, os forasteiros podiam de novo ter marcado
por duas vezes nas únicas duas oportunidades criadas durante todo o encontro que
não resultaram em golo. No último quarto de hora, deu-se uma boa reação dos
homens da casa, o seu melhor período durante o encontro, dispondo de alguns
lances de real perigo para a baliza dos visitantes, tendo sido a mais flagrante
desperdiçada pelo capitão Luís que, isolado, rematou ao lado. Na segunda metade,
o Cortiço tentou retificar o resultado, entrando a pressionar forte, no entanto,
e de novo aos cinco minutos do segundo tempo, Luís a tentar aliviar, isola um
jogador dos Canaviais que sem dificuldade fez um chapéu a Lobo, fazendo o
segundo. A partir desse lance, a equipa da casa desnorteou-se de tal maneira que
praticamente morreu ali, tornando-se o jogo muito duro, com algumas
entradas feias que contaram com a complacência de um trio de arbitragem muito
fraco, tal como já havia feito no jogo com o Luso Morense. A equipa do Cortiço
deixou de jogar com a cabeça e as coisas invariavelmente corriam mal e em mais
um erro, desta vez de Catarro, evita que a bola saia pela linha lateral, no
entanto, um jogador forasteiro pressiona-o, ele atrapalha-se, ficando o
avançado isolado perante o guarda-redes que defende o primeiro remate, mas a
bola a sobrar de novo para o jogador que, de cabeça, fez mais um chapéu ao
guarda-redes da casa. Até final, a destacar a expulsão de Pedro Vieira que
havia entrado dez minutos antes, por acumulação de amarelos, quando o segundo
amarelo foi mal mostrado, pois tratou-se de uma agressão sem bola, que deveria
ter sido punida com cartão vermelho, e o quarto golo dos canaviais, com um jogador
a surgir isolado perante o guarda-redes da equipa da casa, a fazer-lhe um
chapéu, ele recua, a bola bate na trave, batendo na cabeça de Lobo e entrando.
Vitória justa dos forasteiros por números exagerados, num jogo marcado por um
erro de arbitragem que poderia mudar a história do jogo, numa arbitragem muito
fraca, não se compreendendo que para um jogo entre equipas que estão a disputar
os lugares cimeiros se mande um trio de arbitragem tão fraco. Em relação à
equipa da casa, cometeu demasiados erros para uma equipa que se encontra nos
primeiros lugares, e a partir de certo momento perdeu a cabeça, coisa que não é
habitual nesta equipa, tendo até algumas entradas perigosas, apesar do outro
lado também ter havido algumas entradas bem duras. Em relação aos forasteiros,
aproveitaram e bem os erros do adversário, apesar de na primeira volta, no jogo
contra o Cortiço terem jogado muito mais do que o fizeram neste jogo, mas a
provarem nos dois jogos que têm uma boa equipa.
O Cortiço alinhou com:
Lobo
Ricardo
Pedro Catarro
Silvério
Diogo
Luís (c)
João Arraiolos
Tofi
António
Flores
Paulo Batista
Jogaram ainda:
Nuno Oliveira
Pedro Vieira
Duda
1 comentário:
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