segunda-feira, 24 de novembro de 2014

como explicar o que aconteceu...

Na primeira parte, assistiu-se praticamente ao domínio da equipa visitante, pressionante e lutadora, mas infelizmente a falhar na finalização. No entanto, e logo aos trinta segundos, o Santana teve uma grande oportunidade de golo, depois foi um esbanjar de oportunidades do Cortiço, primeiro por Cágado que em boa posição chutou de primeira para boa defesa do guarda-redes contrário; depois por Flores por três vezes, numa delas com o guarda-redes a sair bem aos pés, e em dois cabeceamentos, já na pequena área; depois foi Jardel isolado a rematar por cima e depois foi Andrey, também em boa posição, a rematar às malhas laterais. No último quarto de hora, os da casa começaram também a criar algum perigo, tendo duas boas situações, uma num canto com um jogador da casa a rematar ao lado e noutra com um jogador isolado, mas a definir mal o remate. Na segunda parte, os primeiros minutos pautaram-se pelo equilíbrio, mas a destacar um grande remate de primeira de um jogador do Santana para grande defesa de Lobo para canto. O Cortiço também teve uma grande oportunidade e de novo por Flores que, no interior da área, rematou por cima. Depois, o jogo manteve-se equilibrado com a bola a andar arredada das respetivas áreas, e foi já no último quarto de hora que o Santana se adiantou no marcador através de Moreira que, com um cabeceamento infeliz, introduziu a bola na própria baliza. Depois os forasteiros nunca mais se encontraram, apesar dos da casa não terem oportunidades de golo. O segundo golo surgiria já nos descontos, num grande pontapé de fora da área sem hipóteses de defesa para Lobo. No último minuto da partida, seria Lobo a evitar, com duas boas intervenções, o avolumar do resultado. Resultado que reflete o que se tem passado esta época com a equipa do Cortiço, muita dificuldade na hora de finalizar e depois erros que vão penalizando semana após semana a equipa, lembrando que esta época em nove jogos para o campeonato é o quinto autogolo que sofre. Arbitragem em bom nível.

O Cortiço alinhou com:
Lobo
Ricardo
Luís (c)
Rogério
Silvério
Pedro Moreira
Nuno Nunes
Andrey
Flores
Cágado
Jardel

Jogaram ainda:
Ronaldo, Bengalinha e Diogo.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Finalmente a vitória...

O jogo começou num ritmo frenético. Logo aos trinta segundos, Flores, na pequena área e em boa posição, permite a defesa do guarda-redes contrário para canto; do canto nova grande oportunidade para os forasteiros, de novo por Flores a desviar ao primeiro poste e o guarda-redes de novo em grande plano. Desse lance dá contra-ataque e o Corval a desperdiçar também uma grande oportunidade para fazer o golo inaugural, golo esse que chegaria cinco minutos depois, com a defensiva do Cortiço a deixar jogar e a aparecer no interior da área o jogador da casa a encostar. Depois, o jogo acalmou um pouco e só perto da meia hora haveria algo a contar; cruzamento de Cágado e António a antecipar-se bem ao guarda-redes e defesas contrários e de ângulo difícil a empatar o jogo. A seguir a esse lance, deu-se o melhor período da equipa da casa que pelo menos em dois lances poderia ter chegado à vantagem; num desses lances o avançado driblou Lobo e sem ninguém na baliza rematou ao lado. Na segunda metade, apesar de um maior domínio da equipa da casa, a equipa forasteira mostrava-se mais ao jogo do que o tinha feito na primeira parte, no entanto oportunidades rareavam para ambas as balizas e seria o Cortiço a adiantar-se no marcador através de Luís a desviar um bom cruzamento de Cágado. Até final, o domínio pertencia à equipa da casa, mas as melhores oportunidades eram dos forasteiros, com o guarda-redes contrário pelo menos a tirar dois golos com defesas impossíveis. Já no último minuto dos descontos sobre descontos, o que ninguém percebeu (se os seis minutos eram justificáveis, os dois a seguir ninguém percebeu; a fazer lembrar um jogo com o Lusitano há duas épocas atrás com o mesmo árbitro), Lobo faz a defesa da tarde, com uma enorme defesa para canto depois de Luís desviar um cruzamento e a bola iria entrar ao canto. Vitória dos forasteiros que estiveram bem melhor do que têm estado, no entanto, ainda longe do que podem dar. Arbitragem a exibir-se bem na primeira parte mas na segunda um autêntico descalabro e demasiado caseira inclinando o campo, mas verdade seja dita o jogo não foi fácil de apitar com muitas picardias pelo meio.

O Cortiço alinhou com:
Lobo
Ricardo
Luís (c)
Rogério
Silvério
Nuno Nunes
António
Moreira
Cágado
Diogo
Flores

Jogaram ainda: Ronaldo, Bengalinha e Jardel.

Golos: António e Luís.

Assistências: Henrique Cágado (2).

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

azar..não explica tudo..

Num jogo equilibrado, o Alcaçovense esteve mais perigoso na primeira metade, tendo disfrutado de duas ocasiões para se adiantar, no entanto o golo surgiria aos trinta minutos, em mais um erro individual, uma constante esta época, Stalone ao tentar aliviar introduz a bola na baliza de Ricardo. Na segunda parte, o jogo manteve-se equilibrado, desta vez com maior domínio dos da casa, no entanto em dois lances similares a sorte mais uma vez a não querer nada com a equipa do Cortiço, com dois remates fora da área com a bola a embater na barra com estrondo, primeiro por Flores e depois por Nuno. Os visitantes espreitavam o contra-ataque e, num ou noutro lance, levavam perigo à baliza da equipa da casa. Já nos descontos o Alcaçovense faria o segundo, num lance onde o avançado que faz o golo está nitidamente fora de jogo. Resultado pesado para o que o Cortiço lutou, no entanto continua a ter poucas oportunidades de golo e quando as tem a sorte não os tem acompanhado. Arbitragem fraquíssima, o que é normal neste trio, que não agradou a nenhuma das equipas.

O Cortiço alinhou com:
Ricardo Marques
Ricardo Patuleia
Stalone
Rogério
João Silvério
Luís (c)
Nuno Nunes
António
Andrey
Flores
Ronaldo

Jogaram ainda:
Jardel, Diogo e Mantas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Assim torna-se difícil...

Mais um jogo, mais problemas, num plantel com poucas soluções e neste momento com muitos jogadores lesionados, o Cortiço apresentou-se com poucos jogadores no banco e ainda por cima os que estavam não estavam  também em boas condições de dar o seu melhor. No entanto, esperar-se-ia uma melhor atitude da equipa forasteira perante estas adversidades, o que não veio a acontecer. Aos vinte minutos, o Arraiolense adiantou-se no marcador na primeira situação de perigo do jogo, em mais um erro da defensiva do Cortiço, uma constante esta época. Até final da primeira parte, mais um ou outro lance de perigo para os da casa, mas não conseguiram  fazer o segundo. Logo no início da segunda parte, o segundo para a equipa da casa, com os centrais contrários a dormirem por completo, com o ponta de lança a isolar-se e a faturar de novo. Até final, mais dois golos em mais duas ofertas, especialmente o último, e uma série de oportunidades da equipa do Arraiolense que poderia ter avolumado o marcador. O Cortiço apenas por uma vez teve uma oportunidade de golo, com António de cabeça a falhar o alvo. Vitória justa, em mais uma exibição a roçar o medíocre da equipa vinda do Cortiço, apesar de alguns elementos da equipa terem lutado por um resultado melhor, outros pareceu não estarem em campo, e  quando assim é torna-se difícil ganhar a quem quer que seja; nem as muitas ausências são desculpa para uma exibição sem garra e sem vontade, sem falar de alguns jogadores que por razões incompreensíveis faltaram à convocatória. Arbitragem sem complicar, num jogo fácil de dirigir, tal foi a falta de agressividade da equipa visitante.

O Cortiço alinhou com:
Ricardo Marques
Ricardo Patuleia
Nuno Nunes
Pedro Moreira
Diogo
Luís (c)
Andrei
Jardel
Mantas
Flores
Ronaldo

Jogaram ainda:
João Silvério e António.