segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Bom jogo - mau resultado!

Numa tarde fria e num terreno extremamente enlameado devido à chuva e ao granizo que se abateu sobre as aldeias de Montoito na altura em que as duas equipas aqueciam para o encontro, o jogo começou com 10 minutos de atraso devido a não se verem as respectivas linhas de marcação das áreas, que desapareceram com a forte chuva, tendo sido marcadas novamente. Em relação ao encontro, começou melhor a equipa do Cortiço que, logo no primeiro lance, podia ter feito golo, com o guarda-redes da casa a chutar contra Tofi e a bola a passar ligeiramente ao lado. Logo de seguida, Edgar, pela esquerda, remata de trivela;passando a bola muito perto do poste. No entanto e na primeira vez que a equipa da casa desce ao meio campo contrário, beneficia de um canto e faz o primeiro golo perante a apatia da defensiva dos visitantes. Passado uns minutos e em novo erro dos visitantes, dá-se um cruzamento da esquerda e aparece, à entrada da grande área, um jogador da casa a encostar para golo, tirando Oliveira em cima da linha o que seria o segundo. Minuto seguinte, Jorge, através de um livre, quase faz golo, desviando o guarda-redes da casa para a trave; isto tudo no primeiro quarto de hora da partida. A partir daí, assistiu-se a um maior domínio dos forasteiros, apostando a equipa da casa em explorar as costas da defensiva contrária sem, no entanto, grande sucesso. Apesar do domínio dos forasteiros, a verdade é que lances de perigo na baliza do Aldeense praticamente não existiram, tendo na parte final da primeira metade, a equipa da casa duas boas oportunidades para fazer o segundo golo, primeiro através de um canto, onde a bola passou a pequena área do Cortiço e ninguém lhe toca, e depois num livre do meio campo, com a bola a ser bombeada, aparecendo um jogador da casa a cabecear para fora perante a apatia do guarda-redes Lobo que ficou à espera da bola em vez de a atacar. Na segunda parte, a equipa forasteira começou logo com uma boa oportunidade, com um cruzamento de Jorge, Tofi a dominar no peito e a rematar para uma boa defesa do guarda-redes contrário. Nesta altura, os homens da casa praticamente a abdicaram de atacar, no entanto, aos 5 minutos descida pela esquerda dos homens da casa, cruzamento e a bola bate no braço de Luís que se encontrava dentro da área e a um metro do jogador que havia rematado; o árbitro nada assinala, levantando o árbitro auxiliar a bandeira marcando penalti a favor dos homens da casa, que na transformação do respectivo, ampliaram a vantagem. A partir daí, foi o que se pode considerar um desperdício de golos feitos dos homens do Cortiço que tudo faziam para alterar o que se passava; primeiro António em frente ao guarda-redes, completamente isolado num excelente passe de Tofi a deixá-lo na cara do golo, a não rematar preferindo fazer um passe para o lado para Jorge que estava muito atrasado; logo de seguida de novo António, em mais um bom passe de Jorge a deixá-lo na cara do golo e a rematar rente ao poste; logo de seguida, Jardel, que havia entrado minutos antes, e depois de um bom cruzamento da esquerda de Pedro, completamente sozinho e já perto da pequena área a não conseguir rematar com  êxito, sobrando a bola para Tofi que remata para mais uma boa defesa do guarda-redes contrário; minutos depois mais uma grande arrancada de António pela direita, cruzamento atrasado para Jorge que remata de primeira, fora do alcance do guarda-redes contrário, mas a bola a embater nas costas de um jogador da casa que se encontrava sobre a linha. Estava mais do que visto que dificilmente o Cortiço conseguiria fazer um golo. Até final, mais uma grande ocasião, com Tofi a rematar com a bola a passar perto do travessão da equipa da casa. Isto foram só as oportunidades flagrantes porque houve outros lances de relativo perigo perto da baliza do Aldeense e tendo os forasteiros muitos cantos e livres bem perto da grande área quase sempre com algum perigo. Vitória da equipa que foi eficaz e que segurou a vantagem conseguida com unhas e dentes, beneficiando de alguma ineficácia e alguma infelicidade da equipa do Cortiço, que fez uma grande segunda parte e melhorou bastante a nível exibicional em relação aos últimos encontros efectuados. Em relação à arbitragem, com poucos erros, a um nível bastante aceitável, onde no lance da grande penalidade o que conta são os critérios, num lance onde a bola foi jogada à queima roupa contra o braço do jogador do Cortiço, que não teve a mínima intenção de jogar a bola, verificando-se, na primeira metade, um lance muito parecido na área dos homens da casa, onde também não houve intenção de jogar a bola com o braço, mas a bola embateu-lhe e não foi marcada grande penalidade. Em relação ao árbitro que apitou o encontro, seja menos arrogante porque várias vezes ameaçou expulsar jogadores do Cortiço por um ou outro protesto, não havendo motivos para esse tom de ameaças, num jogo que decorreu sem o mínimo problema. Só um aparte: acabou a primeira volta, o Cortiço fez 16 jogos, mais 2 para a taça e grandes penalidades a favor foram neste preciso momento 0, tendo o Cortiço vários lances onde se deveriam ter assinalado os respectivos castigos máximos, um facto que tem de ser salientado, esperando acima de tudo uma segunda volta muito melhor do Cortiço, com ou sem penaltis a favor ou contra, esperando iniciá-la com um bom resultado no próximo domingo em Mora.

O Cortiço alinhou com:
18- Lobo
12- Oliveira
15- Nuno Nunes
99- Stalone
33- Luís Marques (c)
6- Ramalho
17- Edgar
30- António
5- Pedro Catarro
9- Tofi
76- Jorge Pinto

jogaram ainda:
23- Jardel
10- Estraboucha

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aldeense 2-0 G.C.D. Fazendas do Cortiço

1ª divisão distrital
17ª Jornada
Aldeense 2-0 Cortiço
Sábado, 29 de Janeiro 2011,
15 horas

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Mau Jogo

Numa tarde de temperaturas muito baixas e muito vento, a equipa da casa recebeu a equipa do Outeiro num jogo em atraso. O Cortiço apresentou-se muito desfalcado, apenas com um suplente, que era o guarda-redes Lobo e tendo aparecido Jardel mais tarde devido a compromissos profissionais, mas isso não é desculpa para um jogo tão mau por parte dos homens da casa. Contudo até começaram bem, adiantando-se no marcador através de Tofi depois de um bom passe de Jorge a deixá-lo na cara do golo. Antes, já os forasteiros tinham tido uma boa hipótese através de um livre que André sacode para a frente, aparecendo alguns jogadores do Outeiro para finalizar mas a não conseguirem gerando-se um lance muito confuso na área do Cortiço e tendo também um remate ao poste. Contudo, depois do golo inaugural, Tofi tem logo de seguida oportunidade para fazer o segundo golo com uma excelente defesa do guarda-redes contrário. No entanto, a equipa do Outeiro estava por cima e num lance feliz, um jogador remata a bola, bate na cabeça de um colega enganando o guarda-redes do Cortiço. Cinco minutos depois, num lance onde Catarro é várias vezes empurrado, o árbitro deixa seguir o lance, dá-se um bom cruzamento e  aparece um jogador do Outeiro a fazer o segundo golo para os forasteiros. Até ao intervalo pouco houve a registar, denotando-se um grande equilíbrio a meio campo, rareando as oportunidades claras de golo, jogando as duas equipas um típico futebol rústico, com o pontapé para o ar a ser a nota dominante. Na segunda metade e quando se pensava que os homens do Cortiço iriam reagir, passou-se exactamente o contrário, com a equipa do Outeiro sempre mais perto do golo, inclusive com mais um pontapé de longe com a bola a embater no ferro da baliza do Cortiço, tendo até aos 30 minutos desperdiçado mais uma ou outra situação de perigo junto à baliza da equipa da casa que se mostrava extremamente amorfa e sem chama e principalmente sem alegria no que estava a fazer. No entanto, à passagem do minuto 35, Tofi, o jogador mais inconformado dos da casa, faz uma boa jogada na esquerda, cruza onde aparece Jardel a disputar o lance com o guarda-redes do Outeiro, sobrando a bola para António fazer o 2-2  final. No entanto, no minuto seguinte ao golo, o Outeiro tem uma excelente ocasião de golo com um jogador no coração da grande área e sem marcação a cabecear por cima, respirando os homens da casa de alívio. Até final mais não houve em termos de perigo, mas estando sempre os forasteiros mais perto da vitória do que os homens da casa, que fizeram um dos seus piores jogos nesta temporada, alcançando um empate feliz, numa má partida de futebol. Arbitragem com alguns erros para os dois lados e com um senão de querer deixar jogar em demasia quando muitas vezes não se justificava, parecendo existirem dois lances duvidosos dentro das respectivas áreas; os dois lances;já perto do final, dando-se o beneficio da duvida ao árbitro, nos respectivos lances.


O Cortiço alinhou com:

1- André Lopes
22- Ricardo
15- Nuno Nunes
33- Luís Marques (c)
5- Pedro Catarro
3- Vasco Grulha;
30- António
19- Bengalinha
12- Oliveira
9- Tofi
76- Jorge Pinto

Jogou ainda:
23- Jardel

Golos: Tofi e António

Assistência: Jorge Pinto.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

G.C.D. Fazendas do Cortiço 2-2 Outeiro

1ª divisão distrital
Jogo em atraso
Cortiço 2-2 Outeiro
Sábado, 22 de Janeiro 2011,
15 horas

Golos: Tofi e António

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Nos descontos!

Começou melhor a equipa visitante que, logo no início do jogo, através de um canto, poderia ter inaugurado o marcador. Respondeu prontamente o Cortiço com Tofi isolado a permitir a defesa do guarda-redes contrário. Até aos 15 minutos, os forasteiros foram melhores, jogando quase sempre no meio campo ofensivo. A partir daí e até perto do final da primeira metade, o Cortiço conseguiu equilibrar a contenda sem, no entanto, qualquer das equipas ter oportunidades junto das balizas. Nos últimos 10 minutos, o Arcoense beneficiou de alguns livres perto da área e alguns cantos e em dois deles tiveram duas excelentes oportunidades para inaugurar o marcador; primeiro com um remate ao poste e no minuto seguinte com um jogador a falhar a boca da baliza. Na segunda metade, voltou a entrar melhor o Arcoense tendo uma grande oportunidade através de um remate que André, com uma excelente defesa, desvia para a trave. A partir daí, o jogo foi algo equilibrado, com muita luta a meio campo e muito agressivo, com qualquer das equipas a tentar não deixar jogar a outra. O Cortiço teve alguns lances perigosos a partir dos 20 minutos, primeiro com o guarda-redes dos visitantes a não segurar uma bola e o jogador da equipa da casa a não conseguir ser mais expedito para finalizar, depois através de um remate de António na entrada da área a chutar fraco e para fora, e por Oliveira que, isolado descaído para o lado direito, acertou na cara do guarda-redes contrário quando lhe quis fazer um chapéu. No entanto, e já nos descontos e quando se pensava que tudo ficaria a zero, um canto e a aparecer um jogador do Arcoense a finalizar com êxito. Dois minutos depois, e quando os homens da casa tentavam chegar ao empate num rápido contra-ataque, aparece o segundo golo para os visitantes. Vitória que se pode considerar justa, especialmente por terem desfrutado das melhores ocasiões da partida. Apesar da excelente atitude e muita garra que a equipa da casa pôs em campo, dando tudo o que tinha para dar, talvez não merecesse tão pesado castigo. Em relação ao trio de arbitragem, podia fazer um testamento pois foram tantos os erros. Infelizmente já nos apitou três vezes, talvez consigamos até final da época safarmo-nos deste trio que mais uma vez inclinou o campo e infelizmente, e parece sina, não foi para o nosso lado. Para terminar, em relação a esse trio apenas que fizeram uma arbitragem deplorável e extremamente tendenciosa. Em relação ao Arcoense, mostrou ter uma excelente equipa extremamente agressiva, dando pouco espaço para jogar e extremamente forte nos lances de bola parada, onde construíram as suas principais oportunidades, sendo, a par do Corval, talvez a equipa que melhor se apresentou no campo do Cortiço. Em relação aos homens da casa, apesar de não terem vencido rectificaram de alguma forma a imagem deixada em Arraiolos fazendo um jogo de raça e muita luta onde a infelicidade lhes bateu à porta com os golos nos descontos. Para a semana, recebemos o Outeiro e mais uma vez com muitas baixas da nossa parte, mas mesmo que só tenhamos onze temos de fazer tudo para dignificar a camisola que envergamos, tal como foi feito hoje.

O Cortiço alinhou com:
1- André Lopes
22- Ricardo
15- Nuno Nunes
99- Stalone
33- Luís Marques (c)
37- Joaquim
6- Ramalho
30- António
5- Pedro Catarro
17- Edgar
9- Tofi

Entraram no decorrer do encontro:
76- Jorge Pinto
12- Oliveira

sábado, 15 de janeiro de 2011

G.C.D. Fazendas do Cortiço 0-2 S.C. Arcoense

1ª divisão distrital
16ª Jornada
Cortiço 0-2 Arcoense
Domingo, 16 de Janeiro 2011,
15 horas

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ofertas

Numa primeira parte onde o Cortiço jogou contra um forte vento que se fez sentir no campo do Arraiolense, o jogo foi quase sempre jogado no meio campo defensivo do Cortiço tendo até aos 40 minutos o arraiolense;desfrutado de;duas situações de golo, uma logo aos 5 minutos com Pedro Catarro a ser ultrapassado e o jogador arraiolense já em desequilíbrio a rematar contra o guarda-redes do Cortiço, e outra oportunidade com um excelente remate do meio da rua para boa defesa de Lobo. O Cortiço lutava bastante, dava pouco espaço aos jogadores contrários e de quando em vez saía em contra-ataque sem, no entanto, criar situações reais de golo. À passagem do minuto 40, um jogador do Arraiolense faz um cruzamento, a bola descreve um arco caprichoso e, talvez empurrada pelo vento, passa por cima de Lobo e entra na baliza do Cortiço. Após o intervalo, e como que por feitiço, a tempestade e o vento forte que se fazia sentir esmoreceu registando muito pouco vento contra os homens da casa, mas isso não serve de desculpa para o que se passou a seguir. Aos 3 minutos da segunda metade, um jogador da casa, na esquerda do seu ataque, passa por Ricardo, chega à linha de fundo e cruza para o segundo poste onde aparece um jogador para fazer o segundo golo para a equipa da casa. Dois minutos depois, Ricardo com a bola dominada deixa-se ultrapassar, ficando o jogador isolado fazendo o 3-0 e matando praticamente o jogo. Até aos 40 minutos, apenas uma jogada de perigo para os forasteiros com Jorge a chegar ligeiramente atrasado, pautando-se o jogo, nesse período, equilibrado e longe das balizas, tentando o Cortiço sair de cabeça erguida e lutando sempre por um resultado melhor. Aos 40 minutos, mais uma oferta num lance tirado a papel químico do segundo golo, só que desta vez a ser Nuno a ser ultrapassado e a aparecer no coração da grande área, sem marcação, um jogador da equipa da casa a fazer o quarto golo. Dois minutos depois, o Cortiço faz o ponto de honra através do inconformado Edgar que, com um fantástico pontapé, põe a bola no ângulo da baliza contrária. Arbitragem muito positiva, apesar da expulsão de Rogério no banco ser extremamente exagerada. Quanto ao resto, estiveram em bom nível. Vitoria justa do Arraiolense, a aproveitar bem as ofertas da equipa do Cortiço e de lamentar novamente a lesão de Pedro Vieira que três meses depois voltou a jogar, lesionando-se novamente e que fez um bom jogo até se lesionar um pouco antes do intervalo. Em relação ao Cortiço, registou mais uma derrota, mas há que levantar a cabeça e tentar cometer menos erros e tentar vencer os próximos dois jogos que vão ser jogados em casa e em casa mandamos nós.

O Cortiço alinhou com:
18- Lobo
22- Ricardo
20- Pedro Vieira (c)
33- Luís Marques
5- Pedro Catarro
3- Vasco Grulha
6- Ramalho
30-António
12-Oliveira
17- Edgar
9- Tofi

Jogaram ainda:
15- Nuno Nunes
76- Jorge Pinto
23- Jardel

Golo: Edgar

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Arraiolense 4-1 G.C.D. Fazendas do Cortiço

1ª divisão distrital
15ª Jornada
Arraiolense 4-1 Cortiço
Sábado, 8 de Janeiro 2011,
15 horas