domingo, 12 de dezembro de 2010

Primeiros 25 minutos fulcrais

Tarde de sábado, onde o Cortiço se apresentou apenas com 13 jogadores devido a alguns problemas físicos e motivos profissionais de alguns dos seus atletas, onde houve naturais adaptações de lugar, a equipa forasteira entrou muito mal no jogo com o São Manços, no espaço de 5 minutos, a ter três remates perigosos, onde em dois deles, Sérgio viria a corresponder bem. Até aos 25 minutos só deu São Manços, invariavelmente a ser mais forte nos duelos a meio campo e mais agressiva que ao Cortiço e foi com naturalidade e justiça que se adiantaram no marcador. A partir desse momento, o Cortiço equilibrou o jogo, teve quatro remates perigosos, três através de Jorge e um de Pedro numa bonita jogada de ataque, respondendo de quando em vez o São Manços sempre com perigo para a defensiva do Cortiço. Na segunda metade, o jogo foi mais fraco, entrou novamente melhor o São Manços, com dois remates do meio da rua com Sérgio de novo a opor-se bem. A partir dos 15 minutos, o Cortiço reagiu e começou a pressionar o último reduto contrário, criando uma boa situação, com Tofi, descaído para a direita, a rematar por cima. Neste período só dava Cortiço, beneficiando de vários livres à entrada da área sem, no entanto, terem a eficácia desejada. A 5 minutos do fim, António é carregado com um pontapé no braço dentro da área, não marcando o árbitro o respectivo penalty; a bola sobra para Ricardo que perto da pequena área e sozinho envia a bola por cima. Neste período, a equipa da casa tem duas hipóteses de matar o jogo, também não sendo eficaz na finalização, aproveitando o facto de o Cortiço estar todo balanceado para o ataque. Nos descontos, uma grande oportunidade para Luís que, dentro da pequena área, chuta à queima roupa contra o guarda-redes do São Manços evitando assim o empate. Arbitragem regular, sem grandes erros exceptuando o lance passível de grande penalidade, num lance de difícil análise, mas que deixou marcas em António que acabou o jogo em nítidas dificuldades. Em relação ao São Manços fez uns primeiros 25 minutos de jogo muito interessantes, que lhes foram suficientes para justificar a vitória, tendo nesse período três ou quatro ocasiões muito perigosas, tendo na segunda parte jogado mais numa toada defensiva privilegiando a exploração da rapidez do seu ataque. Em relação ao Cortiço, teve uns primeiros 25 minutos muito fracos, a passar muitas dificuldades mas a reagir e a entrar na disputa do jogo, ainda para mais com as dificuldades que já trazia, com David Carapinha a fazer um entorse grave aos 10 minutos e a ter o espírito sacrifício de continuar até aos 65 minutos, com Hugo a ter que ser substituído aos 5 minutos da segunda metade por lesão, com Stalone também com problemas físicos e nos últimos 15 minutos a jogar na frente para fazer figura de corpo presente, sendo ele um central e António  a jogar os últimos 5 minutos, mais os descontos, em nítida inferioridade física devido ao lance comentado. Nada se pode apontar em termos de vontade, querer e garra aos jogadores ontem presentes em São Manços, esperando também que isto sirva de exemplo para o futuro desta equipa e um pouco mais de espírito de sacrifício de todos em prol do nosso clube. Como já disse, vitória justa do São Manços, que nada tem haver com os nossos problemas que tivemos nesta deslocação e durante o encontro.

 O Cortiço alinhou com:
18- Lobo
22- Ricardo
15- Nuno Nunes
99- Stalone
33- Luís Marques (c)
30- António
7- Carapinha
9- Tofi
5- Pedro Catarro
76- Jorge Pinto
11- Hugo Pinto

Jogaram ainda:
13- Rogério
23- Jardel

P.S. – Um aparte que nada tem haver com este jogo, mas sim com o comentário ao jogo frente ao Valenças no respectivo blogue da equipa adversaria, no qual é referido que na segunda metade a equipa da casa praticou um nítido anti-jogo, demorando a repor a bola vinda dos bancos. Bem e como toda as pessoas que se encontravam no campo 25 de Abril no Cortiço viram, no banco haviam cinco bolas o que costuma ser normal. Como não há apanha bolas e a bola andava constantemente fora, chegou a não haver bolas no banco do Cortiço. Penso que foi uma afirmação extremamente infeliz e completamente desnecessária, num jogo que foi muito emotivo e onde as duas equipas procuraram vencer e dignificar os respectivos clubes.

1 comentário:

pedro vieira disse...

votos de rápida recuperação " zé veiga"...que fiques bom depressa amigo bisnaga.
abraço