Num jogo onde o Cortiço não tinha nenhum objectivo a não ser demonstrar vontade e dignificar a camisola. Entrou melhor a equipa forasteira, que logo aos dez minutos adiantou-se no marcador através de um livre, com a bola sobrar para um jogador que se encontrava sem marcação e este a fazer o golo inaugural. Só que perto dos vinte minutos os da casa reagiram com Hugo em excelente posição a rematar ao lado. À passagem da meia hora, a equipa da casa restabeleceu a igualdade num excelente golo de Hugo. Até final da primeira parte, o equilíbrio foi a nota dominante.
Na segunda metade, a equipa visitante entrou muito forte dispondo de alguns lances perigosos junto da baliza do Cortiço. No entanto, quem chegaria à vantagem seria a equipa da casa num lance de grande penalidade, convertida por Cágado. Até final a equipa visitante tentou tudo, muitas vezes mais com o coração do que com a cabeça, dispondo de mais alguns lances de perigo sem, no entanto, conseguirem chegar ao golo. Por sua vez, o Cortiço também tentava a sua sorte e também dispôs de alguns lances onde poderia ter dilatado a vantagem. Vitória que se pode considerar justa, mas se fosse um empate também não espantaria ninguém, num jogo onde o Cortiço se apresentou num nível muito bom. Arbitragem medíocre, não agradando a nenhuma das equipas e acumulando muitos erros, com dois deles muito graves, primeiro a não expulsão de um jogador do Arraiolense em cima do intervalo,que viria logo a ser substituído e depois já no último quarto de hora a não marcar uma grande penalidade favorável à equipa forasteira.
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